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Liderança em xeque: como evitar o assédio moral na sua empresa?

Não é difícil encontrar casos de funcionários que foram humilhados pelo chefe na empresa. Infelizmente, são muitos os patrões que confundem a ação de liderar com a de impor, criando um ambiente de trabalho nada saudável. E isso contribui diretamente para que o assédio moral seja uma das principais causas de demissão no país. Mas como combater esse problema?

Vamos mostrar alguns exemplos do que você NÃO pode fazer, além de alguma dicas para aumentar a motivação dos seus funcionários.

É importante reforçar que essas orientações valem tanto para você, que é um líder e deseja melhorar a sua forma de trabalhar, quanto para você, que também é um líder e quer identificar comportamentos abusivos na sua equipe de trabalho. Confira:

Liderar não é ser mandão

Condutas abusivas definitivamente não combinam com o espírito de liderança, pois ser líder é saber encantar, significa despertar o que há de melhor no funcionário.

Quando você abre mão da compreensão e passa a usar a autoridade para conseguir ser respeitado é porque alguma coisa não vai bem. Um bom líder inspira os outros a trabalhar, a querer dar o seu melhor porque essa atitude, sim, gera resultados.

Existem situações que podem parecer inofensivas num primeiro momento, mas que na verdade se mostram completamente tóxicas, o que caracteriza assédio moral. E um dos exemplos mais conhecidos disso são as brincadeiras constrangedoras que podem ser feitas tanto entre colegas de trabalho quanto entre chefe e funcionário.

Quais comportamentos evitar?

1) NÃO Criticar um funcionário em público

Um líder de verdade conhece a hora e o lugar certos para dar um feedback. Quando empregado e empregador conversam sobre problemas num local mais reservado, as chances de o diálogo funcionar são grandes.

Agora quando essa conversa ocorre em um lugar público, essa mesma crítica corre o risco de se transformar num bate-boca desnecessário. Ou seja, nem você consegue o que precisa nem o funcionário consegue melhorar o seu trabalho.

2) NÃO cobrar demais por produtividade

Alcançar bons resultados é essencial para o crescimento da empresa. No entanto, para que tudo realmente dê certo, todo mundo precisa cooperar.

Exigir demais de apenas um colaborador, além de injusto, é assédio moral. E os efeitos dessa cobrança em excesso influenciam de forma negativa a capacidade dele de produzir. Ele também tende a executar as suas funções de maneira automática, sem qualquer vontade de contribuir para melhorar o processo.


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3) NÃO acusar o empregado de erros que não existem

Em busca de prejudicar os funcionários, diversos chefes criam problemas que não deveriam existir. A ideia deles é apontar culpados por erros que não atrapalham em nada o crescimento da empresa.

Um exemplo claro disso é exigir sem necessidade trabalhos urgentes, obrigando o colaborador a passar do seu horário de propósito. Em outros casos, o chefe repassa orientações confusas e imprecisas ao trabalhador para induzi-lo ao erro.

Uma liderança eficaz no combate ao assédio moral

Treine os seus funcionários

Como o assédio moral é um problema que pode ser praticado por qualquer pessoa, é muito importante que cada membro da empresa entenda a importância de combatê-lo. Além disso, é indispensável que você mostre para os funcionários que eles são livres para denunciar, caso estejam sofrendo assédio também.

Esse estilo de liderança abre portas para uma cultura de respeito dentro do ambiente de trabalho e faz com que o colaborador tenha consciência dos seus direitos e deveres frente aos seus superiores e amigos.

Crie uma rede de apoio e respeito

A partir do momento em que você estimula uma participação maior por parte dos seus funcionários em relação às denúncias de assédio moral, você também precisa proporcionar assistência a eles.

Sim porque é bastante comum a vítima decidir denunciar, mas desistir da decisão depois de perceber que o que ela tem a dizer dificilmente vai ser considerado.

Nessas horas, uma equipe de RH devidamente capacitada precisa estar preparada para ouvir as considerações do colaborador e encaminhá-las para o setor de direção.

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