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Novo normal: 7 dicas para lidar com a inteligência emocional

Momentos de crise são desafiadores, pois exigem controle sobre as emoções. E mais que isso: é essencial que haja um bom gerenciamento das ações que são automaticamente produzidas no corpo e na mente como resposta às situações. Então lidar com o “novo normal” é um desafio que vai além de apenas ter controle sobre as emoções e os sentimentos.

A época que estamos vivendo impôs uma transformação nas relações sociais, na rotina de trabalho e estudos. Isso afetou a maneira de enxergar tudo o que era tido e aceitável como “normal”.

O cenário tal como era antes agora não existe mais no “novo normal”. Isso se soma à pressão de ser produtivo em meio ao caos de acontecimentos e sentimentos, gerando uma sobrecarga emocional impossível de passar despercebida. 

Para te ajudar a passar por esse momento, preparamos este artigo com algumas dicas importantes para melhorar sua resposta aos eventos que desafiam a inteligência emocional.

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Antes de tudo, o que é o “novo normal”?

Para entender o “novo normal”, é preciso entender o conceito de normalidade. Essa é a consolidação de um padrão que assegura aos indivíduos daquela realidade um sentimento de segurança e continuidade. 

Portanto o “novo normal” é a proposta de um novo padrão que garanta a sobrevivência. Se antes o normal era sair a qualquer hora, ir para qualquer lugar, sem sentir que sua saúde corria riscos, hoje o novo normal é restringir as saídas para atender compromissos extremamente importantes, manter distanciamento entre as pessoas, lavar as mãos, usar álcool em gel com mais frequência e obrigatoriamente usar máscara em lugares públicos.

Uma mudança sempre causa certa ansiedade, estranheza e insegurança no início. Após um tempo seguindo os padrões recém-instaurados, o “novo normal” acaba se tornando “normal”, até que outros padrões sejam estabelecidos para reger a vida cotidiana naquele ambiente.

E o debate sobre esse assunto mostra o que todo mundo duvidava. É possível viver com menos e abrir mão de controlar tudo à volta.

Até que haja uma vacina e que outros problemas relacionados à pandemia sejam solucionados – recessão econômica, segunda onda de infecção, entre outros – é importante se manter saudável e cuidar da mente para passar por esse momento sem grandes traumas.

Ou seja, para que você consiga lidar com esse “novo normal”, existem algumas tarefas para melhorar sua inteligência emocional.

E o que é inteligência emocional?

De forma básica, inteligência emocional é a capacidade de administrar emoções para alcançar objetivos. Para isso, existem certos mecanismos e técnicas que devem ser utilizados para que se tenha melhor resposta aos eventos que ocorrem ao seu redor.

Você já deve ter ouvido falar em cursos, palestras e outras atividade de capacitação com esse tema. Se puder, invista em um treinamento desse tipo. A aplicação desses conhecimentos no dia a dia traz benefícios para a vida, gerando frutos em âmbito pessoal e profissional.

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O contexto social vivido atualmente por causa da pandemia torna a inteligência emocional um fator de extrema importância para lidar com o “novo normal” – realidade nova à qual precisamos nos adaptar para viver uma vida mais leve.

Pilares da inteligência emocional

Basicamente, a inteligência emocional se apoia em alguns pilares. São eles:

  • Autoconsciência: como o próprio nome já diz, é conhecer e estar consciente de suas próprias emoções;
  • Habilidades sociais: saber se relacionar interpessoalmente e saber gerenciar situações de enfrentamento e negociações; 
  • Empatia: capacidade de se colocar no lugar do outro a fim de compreendê-lo melhor;
  • Motivação: analisar como se sente para decidir qual o comportamento adequado para alcançar determinado objetivo;
  • Autodomínio: usar a força das emoções para direcionar suas ações em cada situação. É o que vai fazer a diferença ao lidar com adversidades.

Como ela pode ajudar no “novo normal”?

A inteligência emocional é uma arma poderosa. Em vez de suprimir ou menosprezar o que você sente, as palavras de ordem são duas: equilíbrio e integração. Assim é possível construir uma vida melhor. 

Duvida? Pois saiba que controlar os hábitos da sua mente melhora a qualidade de vida, o que mais se espera ter no contexto do “novo normal”. E isso reflete direta e positivamente na saúde. 

Além do mais, com uma inteligência emocional afiada, você conduz uma liderança positiva em qualquer lugar, pois facilita as relações com as pessoas. 

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Dicas para melhorar a inteligência emocional

Quer saber como aplicar esses conhecimentos na prática? Separamos 7 dicas mais objetivas para que você possa trabalhar sua inteligência emocional no “novo normal”. Veja:

  1. Assuma sua parcela de responsabilidade no que acontece ao seu redor, em vez de procurar culpados;
  2. Permita-se sentir tristeza e demonstrar esse sentimento como forma de lidar com ele para seguir em frente;
  3. Conheça seus talentos e suas habilidades, para saber do que é capaz e poder explorar todo o seu potencial;
  4. Busque motivação para se superar (você pode, por exemplo, usar a raiva como fator propulsor); 
  5. Reconheça seus medos e use esse poder para agir em vez de estagnar;
  6. Tire lições dos erros cometidos e quebre padrões prejudiciais repetitivos;
  7. Encontre sua missão e felicidade fazendo o que mais ama.

Nenhuma dessas dicas são fáceis. Por isso, exercite-as diariamente, faça anotações e principalmente, não desista! É normal falhar nos primeiros dias.

Uma vida com melhor qualidade e fluidez espera por você se aplicar esses conhecimentos nas suas relações sociais – e até consigo mesmo.

Para fixar…

Agora você já sabe que o “novo normal” exige uma dose extra de inteligência emocional para dar conta das demandas que o cenário traz. Por isso manter em equilíbrio a razão e a emoção é importante, além de ajudar a superar as situações adversas e conseguir manter a mente tranquila para ser produtiva.

Acima de tudo, o conselho que fica é: cobre-se menos. Parece manjado, mas nesses tempos de pandemia o conselho de ouro é cuidar de si e cuidar dos outros para nos mantermos vivos.

Gostou deste artigo? Que tal agora ler 5 sinais de que sua inteligência emocional está falhando?

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